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Eles alinhavaram por baixo dos panos! |
Em todo o país o que mais se fala é em corrupção,
ela esta no meio de todos seja numa instituição, ONG, empresa e no poder
público, a maioria dos municípios do país esta quebrado e por causa do desvio
de verbas públicas. Aqui em São Gabriel não é deferente, vários elefantes
Brancos são vistos por todo lado!
A corrupção e, mais do que ela, o “fisiologismo”, o
clientelismo tradicional, sempre existiram. Depois da redemocratização, começando
nas prefeituras, o PT – e não só ele – enveredou pelo caminho de buscar
recursos para o partido nas empresas de coleta de lixo e de transporte público
(sem ONGs no meio…). Há, entretanto, uma diferença essencial na comparação com
o que se vê hoje na esfera federal. Antes o desvio de recursos roçava o
poder, mas não era condição para o seu exercício. Agora os partidos exigem
ministérios e postos administrativos para obterem recursos que permitam sua
expansão, atraindo militantes e apoios com as benesses que extraem do Estado. É
sob essa condição que dão votos ao governo no Congresso. O que era episódico se
tornou um “sistema”, o que era desvio individual de conduta se tornou prática
aceita para garantir a “governabilidade”.
Dessa forma, as “bases” dos governos resultam mais
da composição de interesses materiais que da convergência de opiniões. Com isso
perdem sentido as distinções programáticas, para não falar nas ideológicas:
tanto faz que o partido se diga “de esquerda”, como o PC do B, ou centrista,
como o PMDB, ou de centro-direita, como o PR, ou que epíteto tenham, todos são
condôminos do Estado. Há apenas dois lados, o dos condôminos e o dos que estão
fora da partilha do saque. O antigo lema “é dando que se recebe”, Ainda
há tempo para reagir. Mas é preciso ir mais longe e mais rápido na correção de
rumos. E nesse esforço as oposições não se devem omitir. Podem lutar no
Congresso por uma lei, por exemplo, que limite o número de ministérios e outra,
se não a mesma, que restrinja ao máximo as nomeações fora dos quadros de
funcionários. Por que não explicitar as condições para que as ONGs se tornem
aptas a receber dinheiros públicos? O que queremos é um governo transparente
que não tape o sol com a peneira, nosso município decretou Estado de Emergência,
deixando de pagar suas contas e acusando uma divida de mais de 32 milhões de
reais...no entanto mesmo com o luto pela tragédia ocorrida em Santa Maria onde
vários municípios da região cancelaram o Carnaval, São Gabriel incentivou a
realização do desfile, trazendo inclusive uma Escola de Samba de grande porte
para apresentações no nosso Município, outro fato foi a vinda de centenas de
indígenas e pessoas de vários jornais e revistas para nossa cidade, tudo em
comemoração a morte de Sepé Tiaraju, um revolucionista assim como Chê Guevara,
que por azar de seu destino morreu em terras gabrielenses, toda esta festa
inclui dinheiro público, e nós que pagamos, hora se o município alega estado de
emergência, não poderíamos arcar com tamanha despeza! Mas como diz um colega de
imprensa, vocês votaram no cocô, agora agüentem o fedor!
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